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Vamos Falar Sobre Financiamento Coletivo?

Giana
Publicado em
29 de julho de 2020

Se você é artista, em algum momento já se deparou com alguma plataforma de crowdfunding, seja para tirar aquele seu projeto da gaveta ou para apoiar um amigo ou artista que você curte. Algumas pessoas ainda, ficam atentas para acompanhar o surgimento de projetos inspiradores e apoiar porque são envolvidas na ideia, fazendo do apoio um valor pessoal e pode-se dizer um estilo de vida. Fica o convite para você descobrir um universo inteiro de ideias e projetos incríveis pelos sites que viabilizam campanhas no Brasil.

O financiamento coletivo, ao longo dos últimos anos, tem se tornado mais do que uma alternativa para os meios tradicionais de produção artística. É inegável que a troca entre artista e público proporcionada pela ferramenta traz a descentralização de grandes produtoras e a realização de produtos não comerciáveis, seja porque a criação faz parte de um nicho específico ou porque o artista ainda não é conhecido.

A potência está em criar relações e construir uma comunidade ao redor de sua arte e suas criações. Ousaria dizer que o financiamento coletivo, e falo pela minha experiência, cria uma cultura do afeto. A disseminação e o compartilhamento podem alcançar além da sua rede. Segundo dados da Benfeitoria, 50% dos apoiadores compartilham a campanha quando criam um envolvimento.

Com isso, há mais autonomia para o artista em gerir seu próprio projeto. Ao estabelecer uma rede, torna-se mais do que uma ação de compra de um produto, é o desejo em fazer junto. Considerando ainda, que é possível validar a viabilidade de uma ideia e monitorar os feedbacks e dados de engajamento. E se você está do outro lado, é uma oportunidade de criar vínculo e fortalecer os artistas que você gosta e repensar o que você consome e a forma como constrói seu repertório.

“O financiamento coletivo não é só sobre dinheiro, mas também sobre relações pessoais, sobre confiança mútua entre o autor e sua audiência”

Bernardo Palmeira, CEO da plataforma Embolacha

O crownfunding permite que compartilhemos mais do que a nossa ideia: acabamos por compartilhar a nossa história e um pouco de quem somos. Com isso, conseguimos criar afinidades e nos conectar com quem é tocado pelo que criamos.

Outro fator importante para essa nossa conversa é que a economia colaborativa, entre as quais o financiamento coletivo pode se encaixar, é uma das tendências para o mundo pós-pandemia. Todo mundo tem pensado em como pode agir para fazer do mundo um lugar melhor. E eu acrescento, fazer nossa parte para termos uma comunidade artística melhor (não só no que produzimos, mas em como, para quem e porquê produzimos). Nesse tipo de economia que tem ganhado força, o acesso é mais importante que a posse. Ou seja, a experiência com a sua arte gera potência para impactar outras pessoas.

Conta aí, você tem o hábito de apoiar projetos? 

Quando apoia, o que te motiva?

E quer idealizar um projeto e tem algum tema ou dúvida que acha que podemos falar aqui?

Imagem destaque pela ilustradora Julia C. Phillips

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Comment 1

Pri Sousa

Eu simplesmente AMO apoiar projetos!
Já apoiei alguns, e apesar de as recompensas serem algo muito gostoso de receber, a sensação de fazer parte da realização do sonho de alguém é muito mais reconfortante!

julho 29, 2020
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